segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A morte.

Ele chegou naquela sala vazia e encontrou-a deitada na cama, triste, vazia de todo afeto que um dia lhe foi proporcionado, olhou e rastejou por aquele metro quadrado que parecia não acabar, ajoelhou-se ao lado da menina de olhos tristes, beijou-lhe na testa e despediu-se querendo não acreditar que o fim tinha chegado e que ali acabavam todos os momentos de infinita alegria entre eles. Ela olhou-o e prometeu amor eterno, mesmo sabendo que ele não era o seu destino, chorou, tentou lutar contra aquilo que parecia inevitável... e era, não conseguiu vencer uma luta em que já havia sido derrotada há tempos, calou-se. Ele olhou fundo naqueles olhos já sem brilho e viu que não havia chances, chorou. Ela pegou em suas mãos, ele apertou com o restante de suas forças e eles sorriram.
Sophia se foi e deixou apenas o seu amor, sempre tão intenso e verdadeiro.

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