quinta-feira, 29 de abril de 2010

Acordei-me só.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Sob o céu de Abril.

Foi preciso um choque, um zumbido em seus ouvidos para que eles percebessem onde estava o problema, qual era a pedra que incomodava em seus sapatos, mas uma hora eles notaram que não era aquilo que eles queriam. Não foi preciso trocar palavras, seus corações sentiam que o amor ainda estava ali, e que enquanto ele existisse, tudo valeria a pena...
E lá estava ele, com seus braços entrelaçados no pequeno corpo de Sophia, assim como antes, com o amor transbordando pelos olhos e pelos sorrisos que insistiam em aparecer. E ela, com o coração entorpecido pelo amor que os unia novamente, não falava nada, apenas olhava e registrava cada detalhe daquele momento em sua memória, em seu coração.
O céu pregado sobre eles era cinza, ainda havia vestígios da chuva que os atingira anteriormente, mas não importava, eles se bastavam, se completavam em cada gesto e, mais uma vez, a felicidade estava ali, não havia nada que pudesse intervir naquele momento tão esperado. Tudo voltou ao seu lugar... os sorrisos, as brincadeiras, o carinho, as declarações de amor, estava tudo ali novamente, ao alcance de seus olhos, tudo tão abstrato, tudo feito para ela guardar em si. Era amor.
E foi assim que sob o céu de Abril, Sophia viu seu coração voltar a bater como devia, viu seu amor voltar a ser seu de verdade e pode notar que ele sempre estará ali, ao seu lado para completar tudo num mundo que era só seu.