domingo, 13 de junho de 2010

O meu amor.

"Tenho um amor que me veio pronto, assim, água que caiu de repente, nuvem que não passa(...)" Caio F. Abreu.
Não, meu amor não tá escrito por outro alguém, meu amor sou eu e você. Eu tenho um amor profundo, alegre e que por vezes, menos raramente do que parece, me faz chorar, põe em meus olhos todos os sabores e todas as dores que é sentir-se completa. Meu amor não é poema, é prosa, toda essa coisa de versos e estrofes é cansativa demais, meu amor se repete, é tudo numa linha só, tem parágrafos e continuações, mas ainda não conheceu o fim, e nem vai conhecer. Meu amor é um livro, é um pouco de Pequeno Príncipe e um pouco mais de Mil e uma Noites, não tem um final feliz, talvez por que não tem final ou por que um final seria tão doloroso, tão inaceitável para ambas as partes que o livro é relido antes que chegue ao último capítulo. Somente duas pessoas são realmente importantes, alguns passam durante o desenrolar da história, outros ficam,mas essas duas pessoas não chegam nem se vão, elas estão ali, fixas, imóveis num contexto tão surreal. Você e eu. Meu amor é boca e ouvido. É flor e vento. Me fala, me ouve e me completa. Tenho em mim todo amor do mundo, e não é pouco, é oceano, é céu e é você. Só você.
Te amo.